O Município de Vila Verde apresentou no dia 23 de junho, a 8ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde, numa sessão que teve lugar nos Paços do Concelho.
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Dr. António Vilela, salientou no decorrer da apresentação que “ A Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde realiza-se há 17 anos e tem tido uma participação sempre crescente. Ao longo dos tempos cada uma tem marcado uma época e mostra como os jovens vivem o que se passa à sua volta, quer a nível social, económico, cultural e até político. Ao longo dos tempos a Bienal conseguiu valorizar-se e representa um momento de afirmação do Concelho de Vila Verde na área artística. Os jovens têm aqui uma oportunidade de revelarem os seus talentos e muitos deles tiveram com a Bienal de Vila Verde uma oportunidade de se afirmarem como artistas, de se exporem à crítica e foi a partir daqui que começaram a marcar o seu espaço na área da arte. Na Bienal na Escola o Município de Vila Verde dá a oportunidade aos jovens do concelho de mostrarem os seus dotes artísticos e de afirmarem os seus talentos”. O Presidente da autarquia vilaverdense agradeceu, ainda, “ a todos aqueles que ao longos dos tempos têm contribuído para o sucesso da Bienal Internacional de Arte Jovem, referindo que “são pessoas credenciadas que avaliam a arte propostas pelos jovens”.
A Vereadora da Educação, Cultura e Ação Social, Drª Júlia Fernandes, começou por apresentar todos os aspetos ligados à organização do evento destacando que“foram apresentados a concursos 134 trabalhos, de 83 concorrentes, originários de Portugal, Brasil, Espanha e México. Existem, no entanto, obras de alunos oriundos da China, Estónia, Itália, França, entre outros países europeus, que se encontram em Portugal no âmbito do programa Erasmus. A Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde que vai já na sua 8.ª edição tem constituído uma importante oportunidade para os Vilaverdenses e para os inúmeros visitantes desta região e mesmo do exterior de se familiarizarem com manifestações artísticas inovadoras e arrojadas.”
Luís Coquenão, artista plástico e Presidente do Júri, referiu que “a exposição é composta por obras contemporâneas, de alunos que estão a sair das Escolas de Belas Artes, jovens artistas que têm idades compreendidas entre os 20 e 30 anos de idade, sendo que 14 deles têm idades inferiores a 20 anos”. Considerou esta Bienal “sui-géneris” pois aceita e avalia todas as linguagens das artes plásticas.
Maciel Cardeira, Presidente da D`ARTE, parceiro na organização da Bienal, referiu que “ao longo dos 17 anos de existência deste evento, o prémio deste ano é o mais conceptual, pois representa o estado social e atual do país. Todas as obras vencedoras têm marcado e representado o estado social vivido em cada época destes 17 anos”. Por isso, Maciel Cardeira desafiou a autarquia vilaverdense a criar um espaço dedicado às obras vencedoras das Bienais realizadas.
Segundo a organização da 8ª edição da Bienal Internacional de Arte Jovem estarão em exposição 59 obras, de 28 de junho a 12 de julho, na Biblioteca Prof. Machado Vilela de Vila Verde, nas seguintes modalidades artísticas: instalação, pintura, vídeo, técnica mista, desenho, escultura, fotografia e gravura.
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